Conhecendo Deus para torná-lo conhecido

NOSSA MISSÃO

VIVER PARA HONRAR A DEUS E FAZÊ-LO CONHECIDO EM TODAS AS NAÇÕES, AMANDO E SERVINDO AO PRÓXIMO, TORNANDO-OS DISCÍPULOS DE JESUS, SOB A ORIENTAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

INTRODUÇÃO:

Dividindo a Missão em 4 partes:

  1. VIVER PARA HONRAR A DEUS
  2. FAZÊ-LO CONHECIDO EM TODAS AS NAÇÕES
  3. AMANDO E SERVINDO AO PRÓXIMO, TORNANDO-OS DISCÍPULOS DE JESUS,
  4. SOB A ORIENTAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

 

SEGUNDA REFLEXÃO:

CONHECENDO DEUS PARA TORNÁ-LO CONHECIDO

 

Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas cobrem o mar – Hc 2.14

Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia – 1Pe 2.9 e 10

 

INTRODUÇÃO:

O profeta Habacuque profetizou – c. 600 a. C – que a terra toda, um dia, se encheria do conhecimento da glória de Deus “como as águas cobrem o mar”. O apóstolo Pedro – c. 60 d. C – nos dá a entender como isso se dará, ou seja, pelo testemunho efetivo de uma “raça eleita, sacerdócio real, nação santa e povo de propriedade exclusiva de Deus”, a saber, a igreja.

Paulo já havia dito isso em outras palavras:

A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor, pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele – Ef 3.8 a 12

Fatos:

  1. Deus pode ser conhecido:

Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR – Jr 9.23 e 24

  1. Deus se revelou em Cristo – “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” – Jo 1.18
  2. Deus quer que aqueles a quem ele se revelou dê testemunho dele:

Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra – At 1.7 e 8

Diante desses fatos convém ressaltar:

  • JESUS CRISTO NOS REVELOU O PAI

Sem Jesus, tudo o que poderíamos conhecer de Deus não seria suficiente para conceder-nos salvação eterna.

A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato – Rm 1.18 a 21

Paulo afirma que há um conhecimento de Deus que advém da observação das coisas criadas. Porém, esse conhecimento não produz salvação, ele é suficiente para gerar condenação, mas não salvação.

O conhecimento salvífico somente é possível por meio de uma ação reveladora do Espírito Santo:

Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus. Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo – 2Co 4.1 a 6

Pedro é um exemplo desta verdade:

Indo Jesus para os lados de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus – Mt 16.13 a 17

O Espírito Santo nos revela quem é Jesus Cristo, o nosso Grande Deus e Salvador:

Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras – Tt 2.11 a 14

Conhecer a Cristo e ser salvo (ter a vida eterna) é a mesma coisa:

E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste – Jo 17.3

Jesus afirmou:

Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho? Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto. Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras – Jo 14.5 a 11

Conhecer a Deus é conhecer a Jesus Cristo:

Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles – Hb 1.1 a 4

Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza; antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno – 2Pe 3.17 e 18

Você conhece Jesus?

Conhece de ouvir ou de conviver?

Que Jesus você conhece?

O Jesus da religião ou o das Escrituras?

Como você conhece Jesus?

O conhecimento salvífico de Jesus Cristo é um conhecimento experiencial. O conhecimento meramente teórico não salva. O conhecimento por outras vias não é suficiente para que sejamos efetivamente salvos.

  • DE DEUS SOMOS TESTEMUNHAS

O profeta Isaías disse:

Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, o meu servo a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. […] Eu anunciei salvação, realizei-a e a fiz ouvir; deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR; eu sou Deus – Is 43.10 e 12

Não vos assombreis, nem temais; acaso, desde aquele tempo não vo-lo fiz ouvir, não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas. Há outro Deus além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça – Is 44.8

Jesus disse aos seus discípulos:

Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim; e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio – Jo 15.26 e 27

Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra – At 1.7 e 8

Os discípulos deram testemunho de Cristo:

A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas – At 2.32

Dessarte, matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas – At 3.15

Ora, nós somos testemunhas destes fatos, e bem assim o Espírito Santo, que Deus outorgou aos que lhe obedecem – At 5.32

Vós conheceis a palavra que se divulgou por toda a Judeia, tendo começado desde a Galileia, depois do batismo que João pregou, como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, […] ao qual também tiraram a vida, pendurando-o no madeiro. A este ressuscitou Deus no terceiro dia e concedeu que fosse manifesto, não a todo o povo, mas às testemunhas que foram anteriormente escolhidas por Deus, isto é, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressurgiu dentre os mortos; e nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é quem foi constituído por Deus Juiz de vivos e de mortos – At 10.37 a 42

Depois de cumprirem tudo o que a respeito dele estava escrito, tirando-o do madeiro, puseram-no em um túmulo. Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos; e foi visto muitos dias pelos que, com ele, subiram da Galileia para Jerusalém, os quais são agora as suas testemunhas perante o povo. Nós vos anunciamos o evangelho da promessa feita a nossos pais, como Deus a cumpriu plenamente a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus, como também está escrito no Salmo segundo: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei – At 13.29 a 33

 

  • TESTEMUNHAR E DISCIPULAR – O MÉTODO DE JESUS

Embora haja inúmeras formas, muitas inventadas pela igreja no decorrer dos séculos, Jesus nos deixou duas ações estratégicas:

Testemunhar

No grego clássico o substantivo feminino martyria significa fazer declarações como testemunha (martyr), sendo que a forma mais antiga do substantivo básico é martyros em Homero, e depois, o eólico posterior, martyr; martyria, que denota a confirmação de um fato ou evento, e é atestado a partir de Hom. (Od. 11, 325).  […] Seu conteúdo léxico pode ser mais exatamente definido como lembrança refletiva e interrogativa, “relembrar”, isto é, “chamar para a consciência” alguma coisa que alguém experimentou que não pode ser negligenciada ou esquecida, e que agora, neste sentido, é trazida à atenção de outras pessoas, a fim de transmitir a estas, por meio de declarações apropriadas, o conteúdo desta experiência: aquilo que foi experimentado ficará sendo evidente mediante o testemunho (Platão, Symp. 179b). (p. 2503)

No NT O grupo de palavras adquiriu pela primeira vez sua importância específica na teologia bíblica no NT, mais precisamente, em Atos e na literatura joanina. Até mesmo um levantamento estatístico das ocorrências exibe estas ênfases, tarte, das 76 ocorrências do verbo martyreō, 43 acham-se em João e nas Epístolas João, e mais 4 em Ap, 11 em At e 8 em Hb, ao passo que apenas 6 aparecem em e apenas 2 nos Sinóticos. Das 37 ocorrências de martyria (21 pertencem a João e às Epístolas Joaninas, e 9 ao Apocalipse, ao passo que a palavra falta totalmente em Paulo e Hebreus. Com 35 ocorrências, o substantivo martys é achado em um total vezes em Atos, 9 em Paulo (inclusive 3 nas Epístolas Pastorais) e 5 vezes no Apocalipse. Dos compostos, epimartyreō é atestado somente em 1Pe 5.12 lado a parakaleō, “exortar”, no sentido de “relembrar”; katamartyreō somente em 62 (par. Mc 14.60) e Mt 27.13 nas perguntas dirigidas a Jesus no sentido Ele não queria expressar uma opinião a respeito das evidências trazidas e symmartyreō é usado exclusivamente por Paulo em Rm 2.15; 8.16; 9.1, do um testemunho paralelo do Espírito ou da consciência, para reforçai, ou acusar. Finalmente, entre os 15 casos em que diamartyreō é usado, 9 e acham em Atos onde o verbo é usado como expressão especial para a proclamação do Evangelho conforme também ocorre em 1Ts 4:6, e 3 vezes em 1Tm 5.1 e 2Tm 2.14; 4.1. (Cohen & Brown, DITNT, Vol. 2, p. 2503-2508)

  • EU, UMA TESTEMUNHA REJEITADA:

Certa feita fui convocado para ser testemunha num julgamento de tentativa de homicídio. Um rapaz esfaqueou seu primo num bar em Pompeia.

Fui a uma prévia da audiência pública. O advogado de defesa queria que eu testemunhasse a favor do acusado. O advogado de defesa e o promotor do caso me fizeram diversas perguntas. Ao final fui desqualificado. Meu testemunho era vago e não iria contribuir em nada no processo.

 

UM TESTEMUNHO EFETIVO:

O Hospital Adventista do Pênfigo está em Campo Grande há 69 anos e apesar de ser conhecido internacionalmente; muitas pessoas não sabem o porquê deste nome. Segundo dermatologistas do próprio hospital, Pênfigo é uma moléstia caracterizada essencialmente pelo aparecimento de bolhas no tórax, rosto e couro cabeludo, e depois em todo o corpo, e que evolui para um estado em que predomina descamação generalizada, se não for convenientemente tratada. Esta doença é vulgarmente conhecida como “Fogo Selvagem”. A origem do hospital é resultado de um amor muito forte e uma vontade incessante de contribuir para o bem-estar do próximo. Tudo começou em 1947, quando o pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Alfredo Barbosa de Souza, vendo sua esposa Áurea de Souza, sofrer com a doença Pênfigo Foliáceo, cuja cura ainda era desconhecida, resolve buscar ajuda em diversos hospitais do Brasil e fora do País também. Internada em um hospital em São Paulo, Áurea piorava a cada dia, enquanto Barbosa acreditava que Deus lhe mostraria a cura. Em uma de suas passagens por Campo Grande encontrou com um casal e notou que a mulher tinha uma cor diferente, curioso, foi perguntar do que se tratava. A senhora lhe responde prontamente que possuía Fogo Selvagem, mas que estava obtendo sucesso no tratamento graças aos préstimos de um “curandeiro”, que morava em Sidrolândia, cidade vizinha. O nome do detentor da “fórmula mágica” era Isidoro Jamar, um farmacêutico argentino, frustrado por não poder exercer a medicina, acabara os seus dias na bebida. Barbosa visita Jamar e compra o remédio. Bastou um simples concentrado a base de piche e fortificante para que Áurea voltasse a ter uma nova pele e disposição para lutar pela vida. De volta a Campo Grande, Pr. Barbosa se hospeda na casa da família Baís. Na cidade encontra uma menina chamada Corina, que também estava com “Fogo Selvagem”. Barbosa explica a ela que havia cura para a doença e que o detentor da fórmula morava em Sidrolândia. A menina era sozinha e não tinha como ir até o outro município, então Barbosa vai a Sidrolândia, consegue a fórmula e inicia o tratamento em um terreno emprestado pela família Baís. Fonte: https://penfigo.org.br/historia/ – encontrado em 13/10/2021

Discipular

O termo grego akoloutheō aparece quase exclusivamente nos Evangelhos: 56 vezes nos Sinóticos e 14 vezes em João; somente 3 vezes em Atos, uma vez em Paulo e 6 vezes no Apocalipse. […] Jesus não esperou por seguidores voluntários. Chamou com autoridade divina aos homens, assim como o próprio Deus chamara os profetas no AT (Mc 1.16 par.; Mt 8.22). Jesus não chamou homens para adquirirem e se assenhorearem de modos tradicionais de conduta. Indicou a eles o raiar futuro do Reino de Deus (Lc 9.59-60). Ser um discípulo de Jesus era uma vocação escatológica para ajudar no serviço do “reino” que estava “próximo” (Mc 1.15). Desta maneira, aqueles que eram chamados ao discipulado participavam da autoridade de Jesus. São enviados para os mesmos homens (cf. Mt 15.24 com 10.5-6), com a mesma mensagem (cf. Mt 4.17 com 10.7), para fazer as mesmas obras poderosas (Mc 3.14-15). Ficarão sentados com Ele no trono de Juiz do mundo (Mt 19.28; Lc 22.30)

Ser um discípulo significa (conforme Mt enfatiza de forma especial) ser vinculado a Jesus e cumprir a vontade de Deus (Mt 12.46-50; cf Mc 3.31-35). Isto significa que, durante o ministério terrestre de Jesus, o discípulo tinha, bem literalmente, de “seguir” a Jesus, isto é, seguir atrás dEle (akoloutheō) e aceitar a situação de renúncia, de perambular com Ele (Mt 8.20-21; cf G. Bomkamm, Jesus de Nazaré, 146)

Para entender o discipulado de Jesus, é importante reconhecer que a chamada para ser discípulo sempre inclui a chamada ao serviço. Segundo Mc 1.17 e Lc 5.10, os discípulos devem ser pescadores de homens. Esta é uma frase coloquial, que significa que, tendo em vista a chegada iminente do reino de Deus, os discípulos devem apanhar homens para o reino vindouro, por meio de pregarem o evangelho e trabalharem em nome de Jesus (cf. Mt 16.15 e segs.). Quando Jesus enviou os Doze (Mc 6.7-13) e os Setenta (Lc 10.1-13), eles tinham de sair aos pares, trazendo salvação e paz, e proclamando o Reino de Deus. Isto nos deixa perceber que o próprio Jesus terrestre enviava discípulos para certos tipos de serviços. Este serviço leva o discípulo aos mesmos perigos aos quais foi exposto seu Mestre (cf. Mc 10.32). Jesus andou à frente deles no sofrimento. O discípulo não pode esperar sorte melhor do que a do seu Senhor (Mt 10.24-25; 16.24-25; cf. 10.38). (Cohen & Brown, DITNT, Vol. 1, p. 579-586)

Cada cristão um discípulo/discipulador:

Numa comunidade de 200 membros, se cada membro fizer um discípulo e acompanhá-lo por 2 anos, desde sua conversão até o batismo e integração à igreja, em 2 anos teremos 400 membros, em 4 anos 800 membros e em 6 anos 1.600 membros.

 

CONCLUSÃO

  • RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS CRUCIAIS:

O QUE?

Conhecer Deus e torná-lo conhecido.

COMO?

Conhecendo-o como Ele quer ser conhecido – experiencialmente.

QUANDO?

Agora.

ONDE?

Onde você estiver local ou existencialmente.

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