A família Jacobina: os filhos de Jacó

A FAMÍLIA JACOBINA

TESE PRINCIPAL:

  • Toda família é disfuncional.
  • A família jacobina é disfuncional ao extremo.
  • Quão jacobina é a sua família?

OS FILHOS DE JACÓ

Eram doze os filhos de Israel. Rúben, o primogênito de Jacó, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom, filhos de Lia; José e Benjamim, filhos de Raquel; Dã e Naftali, filhos de Bila, serva de Raquel; e Gade e Aser, filhos de Zilpa, serva de Lia. São estes os filhos de Jacó, que lhe nasceram em Padã-Arã – Gn 35.22c a 26

JACÓ:

  • Neto de Abraão
  • Filho de Isaque e Rebeca
  • Irmão de Esaú
  • Marido de Raquel e Lia
  • Amásio de Zilpa e Bila
  • Pai de Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, Diná, José e Benjamim.
  • Seu nome significa “Usurpador”.
  • Teve seu nome mudado para Israel, que significa “Aquele que vence”

LIA:

  • Filha primogênita de Labão, filho de Betuel, o arameu.
  • Irmã de Raquel.
  • Esposa de Jacó.
  • Mãe de Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom e Diná.

RAQUEL:

  • Filha caçula de Labão, filho de Betuel, o arameu.
  • Irmã de Lia.
  • Esposa de Jacó.
  • Mãe de José e Benjamim.
  • Amada por Jacó
  • Teve morte prematura por acasião do parto de seu segundo filho – Gn 35.16 a 18.

ZILPA:

  • Serva de Lia, filha de Labão, o arameu.
  • Concubina de Jacó.
  • Mãe de Gade e Aser.

BILA:

  • Serva de Raquel, filha de Labão, o arameu.
  • Concubina de Jacó.
  • Mãe de Dã e Naftali.

RÚBEN:

  • Filho primogêntio de Jacó e Lia – Gn 29.32
  • Seu nome significa “Eis um filho”.
  • Embora filho mais velho deixou de exercer a liderança efetiva – Gn 37.21, 22 e 30.
  • Desonrou seu pai tendo um affair com Bila, concubina de seu pai – Gn 35.22.
  • Perdeu o direito de primogenitura – Gn 49.3 e 4

Quanto a Rúben convém perguntar:

  1. Está claro para os filhos o dever de honrar os pais? – Dt 5.16 e ef 6.1
  2. O vício de ver pornografia é algo comum?
  3. Os limites bíblicos da sexualidade humana são conhecidos por todos?

SIMEÃO:

  • Segundo filho de Jacó e Lia – Gn 29.33
  • Seu nome significa “Ouvindo”
  • Exercia a liderança efetiva entre os irmãos.
  • Liderou o massacre dos moradores de Siquém – Gn 34.25 a 31.
  • Possivelmente teve a ideia de matar José – Gn 37.19 e 20 com 42.24.
  • Deserdado por Jacó – Gn 49.5 a 7

Quanto a Simeão convém perguntar:

  1. Que espaço há para a violência em casa?
  2. Temos percebido desvios de conduta na vida de nossos filhos?
  3. Quem influencia quem em nosso lar?
  4. De onde vem esse jeito nervoso de ser?

LEVI:

  • Terceiro filho de Jacó e Lia Gn 29.34
  • Seu nome significa “Unido”
  • Cúmplice de Simeão no massacre em Siquém – Gn 34.25 a 31.
  • Deserdado por Jacó – Gn 49.5 a 7

Quanto a Levi convém perguntar:

  1. O que está por trás desse temperamento?
  2. Quem influencia esse filho?
  3. Do que ele é capaz quando está andando em grupo?

JUDÁ:

  • Quarto filho de Jacó e Lia Gn 29.35
  • Seu nome significa “Louvor”
  • Sugeriu que José fosse vendido aos ismaelitas – Gn 37.26 e 27
  • Casou-se com uma mulher cananeia – Gn 38.1 e 2.
  • Dois filhos morreram jovens – Gn 38.1 a 10. O terceiro sobreviveu.
  • Teve um affair com a nora – Gn 38.11 a 30
  • Tornou-se o herdeiro espiritual de Jacó – Gn 49.8 a 12

Quanto a Judá convém perguntar:

  1. Que tipo de ética ele tem?
  2. Por que se interessa por mulheres descrentes?
  3. Ele é conivente com os erros de seus irmãos ou um contestador?
  4. Como ele se relaciona com o sexo oposto?

DÃ:

  • Primeiro filho de Jacó e sua concubina Bila, serva de Raquel – Gn 30.4 a 6
  • Seu nome significa “Juiz”.
  • Pouco se sabe sua vida particular.
  • Jacó o identifica com uma “serpente junto ao caminho” – Gn 49.17 e 18

DINÁ:

  • Única filha mulher de Jacó. Filha de Jacó e Lia – Gn 30.21.
  • Seu nome significa “julgada”.
  • Foi seduzida por Siquém, filho de Hamor, o siquemita – Gn 34.1 a 5.
  • Por sua causa Simeão e Levi ordenou a morte dos siquemitas – Gn 34.25 a 31.

Quanto a Diná convém perguntar:

  1. Quem é o padrão de vida afetiva dela?
  2. Quais são as ilusões dela?
  3. Seria ela um muro ou uma porta?
  4. Como ela vê o relacionamento misto?

GADE:

  • Primeiro filho de Jacó e Zilpa, sua concubina, serva de Lia – Gn 30.10 e 11
  • Seu nome significa “Afortunado”.
  • Pouco se sabe sobre sua vida particular.
  • Jacó o chamou de “valente perseguidor” – Gn 49.19

ASER:

  • Segundo filho de Jacó e Zilpa, sua concubina, serva de Lia – Gn 30.12 e 13.
  • Seu nome significa ”Felicidade”.
  • Pouco se sabe sobre sua vida particular.
  • Jacó o abençoou com “mesa farta” – Gn 49.20

NAFTALI:

  • Quinto filho de Jacó e Lia – Gn 30.17 e 18
  • Seu nome significa “Alugado”.
  • Pouco se sabe sobre sua vida particular.
  • Jacó se refere a ele como um “jumento forte” que se “acomodou ao serviço servil” – Gn 49.14 e 15

ZEBULOM:

  • Sexto filho de Jacó e Lia – Gn 30.19 e 20
  • Seu nome significa “honra”.
  • Pouco se sabe sobre sua vida particular.
  • Jacó o abençoou com a posse das terras costeiras ao mar Mediterrâneo – Gn 49.13.

 

JOSÉ:

  • Filho primogêntio de Jacó e Raquel – Gn 30.22 a 24.
  • Seu nome significa “acrescido”
  • Filho predileto de Jacó – Gn 33.2; 37.1 a 4, 28 e 39.1.
  • Um sonhador – Gn 37.5 a 10.
  • Odiado por seus irmãos e vendido aos ismaelitas – Gn 37.11ss
  • Escravo e prisioneiro no Egito foi promovido a primeiro ministro – Gn 39 a 50
  • Foi o herdeiro de Jacó – Gn 49.22 a 26.

Quanto a José convém perguntar:

  1. Temos filhos preferidos?
  2. Quais são os danos que podemos causar aos filhos por ter preferidos?
  3. Por que ele dedura seus irmãos?
  4. Como ele vê seus irmãos?
  1. Que tipo de atitude ele tem com seus pais?

BENJAMIM:

  • Segundo filho de Jacó e Raquel – Gn 35.16 a 18.
  • Sua mãe faleceu por ocasião de seu nascimento.
  • Sua mãe colocou seu nome de Benoni – filho da minha dor.
  • Seu pai mudou para Benjamim – filho da minha destra.
  • Jacó o comparou a um “lobo selvagem” – Gn 49.27.

Quanto a Benjamim convém perguntar:

  1. Como tratamos o filho caçula?
  2. Que tipo de privilégios concedemos a ele por ser caçula?
  3. Quando ele se tornará um homem?

 

CONCLUSÃO:

A graça que salva também educa:

Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente, enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo – Tt 2.11 a 13

Dois lados de uma mesma moeda:

  1. Graça
  2. Responsabilidade pessoal

Os filhos de Jacó eram netos de Isaque e bisnetos de Abraão. Eles eram herdeiros da aliança de Deus com Abraão – Gn 15

Jacó foi agraciado por Deus:

Reconheço que não sou digno de toda a bondade e lealdade misericordiosa com que tens tratado o teu servo. Eu não tinha senão um cajado para atravessar o Jordão, e agora posso formar dois exércitos! – Gn 32.10 (PKJA)

Os filhos de Jacó também foram agraciados por Deus.

  • Deus não viu nada neles que os recomendasse.
  • Deus viu tudo neles que pudesse usar para o louvor da sua glória – Ef 1.3 a 12

Essa é a essência da graça de Deus.

Por outro lado, Deus não os isentou de seus erros:

  • Rúben, o sensual, perdeu o direito de primogenitura.
  • Simeão e Levi, os sanguinários, foram deserdados.
  • Todos, exceto Benjamim, sofreram por terem vendido José aos ismaelitas.

Paulo ensinou:

Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça, a fim de que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reine pela justiça para conceder vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor – Rm 5.20b e 21.

O transbordamento da graça pode ser entendido como uma licença ao pecado. É um risco que Deus escolheu correr ao usar de graça para com todos.

Paulo complementa seu raciocínio:

Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente?  De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte? Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova – Rm 6.1 a 4

 

APLICAÇÃO:

Deus nos ama e nos aceita como somos.

Mas seu amor é tão grande que ele não quer que sejamos, ou continuemos sendo, quem somos, ele quer tornar-nos semelhantes ao seu Filho – Rm 8.28 e 29.

Em Lucas 15.11 a 32 vemos um pai que ama, perdoa e restaura um filho que “estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado”, sem contudo, evitar que se perdesse na vida. Mas também vemos um pai que não aceita ser patrão de seu filho porque esse se perdeu na vida, e por graça o recebe como filho e o trata como tal apesar dos protestos de seu irmão.

 

 

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