Todos os santos

No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça – Is 6.1 a 4

E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir. Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas – Ap 4.8 a 11

 

INTRODUÇÃO:

Hoje, segundo a tradição cristã Católica Romana, é o Dia de Todos os Santos. Há muitas controvérsias a respeito da origem dessa celebração. Alguns afirmam que a data tem a ver com as celebrações celtas de Halloween, ocasião em que, segundo a tradição celta, os mortos visitavam seus familiares vivos.

A Festa de Todos os Santos se tornou uma festa em honra a todos os santos, conhecidos e desconhecidos. No fim do segundo século, professos cristãos começaram a honrar os que haviam sido martirizados por causa da sua fé e, achando que eles já estavam com Cristo no céu, oravam a eles para que intercedessem a seu favor. A comemoração regular começou quando, em 13 de maio de 609 ou 610, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão (o templo romano em honra a todos os deuses) a Maria e a todos os mártires. […] A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741) dedicou uma capela em Roma a Todos-os-Santos e ordenou que eles fossem homenageados em 1.° de novembro. […] A Igreja Católica celebra a Festum Omnium Sanctorum (Festa de Todos-os-Santos) a 1 de novembro que é seguido pelo dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro. A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa, tal como a Igreja Católica Oriental. A Igreja Anglicana também celebra o dia de Todos os Santos com o mesmo significado que nas Igrejas Católica e Ortodoxa. Na Igreja Luterana, o dia é celebrado principalmente para lembrar que todas as pessoas batizadas são santas e também aquelas pessoas que faleceram no ano que passou, pelo que o significado da celebração também é quase idêntico ao de outras igrejas cristãs. Fonte: http://jornalsomos.com.br/brasil/detalhe/qual-a-origem-do-dia-de-todos-os-santos

 

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES:

  • Quem foram e são os santos?

Os assim denominados santos podem ser classificados em 3 grupos distintos:

  1. Os anjos santos – Mc 8.38
  2. Os santos da Bíblia – Sl 16.3
  3. Os santos da tradição da Igreja

Os anjos santos são aqueles que “guardaram o seu estado original” – Jd 1.6. Os anjos são chamados de santos nas Escrituras em contraposição aos anjos que “não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia” – Jd 1.6

Os santos da Bíblia são aqueles que foram escolhidos por Deus para por meio deles Deus realizar seu plano eterno. Os santos da Bíblia são assim denominados por constarem na lista dos bem-aventurados a quem a graça de Deus alcançou. São eles os patriarcas, os reis e profetas e todos os que se enquadram na descrição do salmista:

Quanto aos santos que há na terra, são eles os notáveis nos quais tenho todo o meu prazer – Sl 16.3

Os santos da tradição da Igreja são aqueles que foram, por um processo canônico, considerados dignos desse título de honra e que, segundo essa mesma tradição intercedem pelos vivos e mortos. Os santos da tradição da Igreja são aqueles cujas vidas forma tidas como exemplares em piedade e a quem foram atribuídos milagres e curas extraordinárias.

  • O que se sabe sobre os santos?

Pouco se sabe sobre os anjos. Sabe-se que são ministro de Deus:

Ainda, quanto aos anjos, diz: […] que são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação – Hb 1.7 e 14

Tudo o que sabemos a respeito dos santos da Bíblia está revelado na Bíblia.

Os santos da tradição da Igreja têm suas histórias contadas por diversas fontes históricas.

  • O que temos nós com eles?

Os anjos são ministros de Deus enviados em nosso auxílio.

Os santos da Bíblia são nossos predecessores nesta jornada de fé. São eles as testemunhas que nos rodeiam:

Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus – Hb 12.1 e 2

Os santos da tradição da Igreja foram, alguns deles cristãos verdadeiros, alguns forma martirizados e outros deram importante contribuição à propagação e divulgação do Evangelho de Cristo. Alguns militaram pela causa da Igreja Romana e alguns defenderam alguma causa de interesse da Igreja.

 

DOUTRINA:

  1. Só Deus é Santo em si, de si e por si mesmo:

Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos – Is 57.15

Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos – Ap 15.4

  1. Os santos são aqueles que foram e são santificados pela presença de Deus neles, pelo sangue de Cristo e pela obra santificadora do Espírito Santo:

A presença de Deus é que santifica as coisas e pessoas consagradas:

O monte Horebe se tornou um lugar santo porque Deus estava ali de forma especial:

Vendo o SENHOR que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa – Êx 3.4 e 5

O tabernáculo é santo porque Deus se vale dele para andar entre o seu povo. As vestes sacerdotais são santas porque foram consagradas ao serviço divino, bem assim também os sacerdotes e levitas.

O povo de Israel é um povo santo porque Deus os escolheu para si:

Porque tu és povo santo ao SENHOR, teu Deus; o SENHOR, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra – Dt 7.6

Porque sois povo santo ao SENHOR, vosso Deus, e o SENHOR vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio – Dt 14.2

Chamar-vos-ão Povo Santo, Remidos-Do-SENHOR; e tu, Sião, serás chamada Procurada, Cidade-Não-Deserta – Is 62.12

O mesmo se diz sobre a Igreja:

Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia – 1Pe 2.9 e 10

Não devemos adorar, orar aos santos e nem mesmo esperar que sejam intercessores nossos perante Deus. O máximo que podemos fazer é imitá-los.

  1. A NINGUÉM CHAMEM MESTRE OU PAI

Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus. Nem sereis chamados guias, porque um só é vosso Guia, o Cristo – Mt 23.8 a 10

  1. Só Deus é Pai:

Os santos da tradição da Igreja são vistos como pais e mães da Igreja. Alguns ostentam o título de Papas.

  1. Somente Jesus e o Espírito Santo são nossos Mestres:

Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou – Jo 13.13

Há pessoas que oram aos santos para obter deles orientações para os mais diversos assuntos.

  1. SÓ AO SENHOR TEU DEUS ADORARÁS

Na tradição da igreja existem conceitos espúrios como latria, dulia e hiperdulia relacionados aos santos da tradição da Igreja.

Latria – do latim “adoração” – é direcionada unicamente a Deus

Dulia – do grego “serviço, veneração” – é direcionada aos santos da tradição da Igreja.

Hiperdulia – do grego “veneração especial” – é relacionado ao culto a Maria.

  1. Adoramos ao Pai, ao filho e ao Espírito Santo:

Não dedicamos nenhum tipo de culto, seja dulia ou hiperdulia a nenhuma dos santos da tradição da Igreja. Adoramos unicamente a Deus. Reconhecemos como dignos de adoração o Pai, o filho e o Espírito Santo.

Moisés nos ordenou:

O SENHOR, teu Deus, temerás, a ele servirás, e, pelo seu nome, jurarás. Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti, porque o SENHOR, teu Deus, é Deus zeloso no meio de ti, para que a ira do SENHOR, teu Deus, se não acenda contra ti e te destrua de sobre a face da terra – Dt 6.13 a 15

Jesus confirmou:

Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto – Mt 4.8 a 10

  1. Nosso culto é Trinitário:

Adoramos ao Pai. Adoramos ao Filho. Adoramos ao Espírito Santo. Somente eles são adoráveis:

Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém! – Jd 1.24 e 25

Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos. E os quatro seres viventes respondiam: Amém! Também os anciãos prostraram-se e adoraram – Ap 5.13 e 14

  1. As advertências do anjo a João em Patmos:

Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus. Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia – Ap 19.9 e 10

Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo. Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus – Ap 22.8 e 9

  • A SUFICIÊNCIA DA OBRA INTERCESSÓRIA DE CRISTO

A tradição da Igreja Romana atribui aos santos dessa tradição o poder de interceder por vivos e mortos.

  1. Jesus, o único Mediador:

Paulo afirmou:

Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos – 1Tm 2.5 e 6

Nenhum outro pode fazer mediação entre Deus e os homens senão o Senhor Jesus Cristo o único ser teantrópico.

  1. Jesus o sumo intercessor:

Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. […] Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu – Is 53.5, 11 e 12

O autor da carta aos Hebreus afirmou:

Pois ele, evidentemente, não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão. Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados – Hb 2.16 a 18

Ora, aqueles são feitos sacerdotes em maior número, porque são impedidos pela morte de continuar; este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável. Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles – Hb 7.23 a 25

  1. O DESEJO SINCERO POR SANTIDADE

O privilégio de ser santo não é apenas dos anjos, dos santos da Bíblia ou mesmo daqueles que foram piedosos na história da Igreja. Todos nós temos sido santificados por estarmos em Cristo. Trata-se de uma santidade posicional.

Ananias, porém, respondeu: Senhor, de muitos tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém – At 9.13

Passando Pedro por toda parte, desceu também aos santos que habitavam em Lida – At 9.32

Ele, dando-lhe a mão, levantou-a; e, chamando os santos, especialmente as viúvas, apresentou-a viva – At 9.41

… e assim procedi em Jerusalém. Havendo eu recebido autorização dos principais sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e contra estes dava o meu voto, quando os matavam – At 26.10

A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo – Rm 1.7

Há uma outra modalidade de santidade, a santidade progressiva e contínua:

Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade – Fp 2.12 e 13

Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo. Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação, sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus – 1Pe 1.13 a 21

Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza; antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno – 2Pe 3.17 e 18

  1. A GLÓRIA DE DEUS – FIM ÚLTIMO DE NOSSA SANTIFICAÇÃO

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência – Ef 1.3 a 8

Todas as bênçãos referidas no texto acima visam conduzir-nos a uma vida de santidade. Nesse momento temos sido santificados pelo Espírito Santo. No futuro teremos o nosso estado de santidade plenamente efetivado e eternamente selado, como os santos anjos. Tudo isso para a glória de Deus:

Porque assim como vós também, outrora, fostes desobedientes a Deus, mas, agora, alcançastes misericórdia, à vista da desobediência deles, assim também estes, agora, foram desobedientes, para que, igualmente, eles alcancem misericórdia, à vista da que vos foi concedida. Porque Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos. Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém! – Rm 11.30 a 36

 

CONCLUSÃO:

Esse, como todos os demais dias, é um dia que podemos dedicar-nos à sincera busca por uma vida de santidade diante de Deus.

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